terça-feira, 14 de dezembro de 2010
cabaré polifônico.wmv
Vídeo realizado pelo Fotógrafo Marcelo Tholedo, que faz parte do coletivo R3Gnews, um grupo de fotógrafos profissionais que estão construindo o registro imagético das artes cênicas de Ouro Preto
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
ficha técnica
SINOPSE - Inspirado no filme “Sonhos” de Akira Kurosawa e no livro “Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll, o curta digital O SONHO DE ALICE narra a saga de uma garota em uma viagem onírica, vivenciando diversas situações fantásticas. Personagens absurdos, mitos religiosos e situações irreais permeiam essa história contada através de uma estética teatral e experimental.
FICHA TÉCNICA:
Duração: 24 min 15seg
Roteiro e direção: Henrique Manara
Assistência de direção: Geuder Martins
Produção: Henrique Dutra
Assis. de produção: Nadja Dulci, Daniela Moreno, Lenine Guevara
Direção de fotografia: Geuder Martins, Leandro Ribeiro
Direção de arte: Henrique Manara
Trilha sonora: Saulo Campos, Helder Silva
Trilha incidente: Moçambo Rico
Finalização: Luis Bocchino
Elenco: Como ALICE: Roberta Portela
Mateus Bianchim, Fred Lima, Matheus Silva, Bruno Campelo, Airá Fuentes, Renato Ribeiro, Natuly Constantino.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
carta proposta ao XIV ENEARTE
XIV ENEARTE OURO PRETO SETEMBRO 2010
"Qualquer amor é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura" Assim escreveu Guimarães Rosa, e todos os amores requerem encontros. O XIV ENEARTE é este lugar de encontro. Encontro de linguagens, encontro de artes, de estados, sotaques, encontro de emoções, reflexões, e principalmente encontro de seres humanos. Por este motivo, convoco todos à uma reflexão sobre este encontro. VISUALIZEM : mais de mil pessoas no mesmo lugar pensando, discutindo e produzindo arte, mil pessoas que serão os futuros geradores de cultura e educação no Brasil. O que temos ? Um vulcão ainda manso, mas que bem aquecido pode entrar em erupção.
A arte dês de nossas origens é o canal de comunicação entre os homens, entre passado e futuro, entre o que é interno e o que visível. É ela que possibilita a tradição, a memória, o auto conhecimento assim como as rupturas, transcendências e libertação do coletivo e do indivíduo.
Neste ano, além de todas as festas e alegrias que teremos, proponho que discutamos qual o caminho dos próximos ENEARTEs , qual o valor político deste encontro, o que recebemos e principalmente que fazemos pela arte de nosso país.
Pensando propostas como exemplo:
O Brasil tem 26 Estados mais o Distrito Federal, seria interessante que o ENEARTE se programasse para que dentro de X anos percorresse todos esse estados. Isso traria um reconhecimento maior de nossa cultura, e poderíamos avaliar a situação de cada estado brasileiro.
Pensar ações de longo prazo, que possam ser propostas em Ouro Preto e acompanhadas através de redes sociais virtuais.
Criação de PRÉ-ENEARTEs , encontros em cada estado mapeando as discussões mais urgentes sobre nossa cultura.
Propostas para Ministério da CULTURA, EDUCAÇÃO e TURÍSMO, IPHAN feitas pelo FENEARTE pra angariar fundos para o ENEARTE.
Revistas digitais e impressas anualmente.
Documentários sobre o ENEARTE.
Presença do Ministro da Cultura em todos os ENEARTEs. A idéia é que haja um pedido formal de todos artistas envolvidos no encontro, para que essas pessoas possam discutir a situação da cultura e educação no Brasil pessoalmente.
Peço que tragam mais idéias pra as Plenárias que acontecerão no XIVENEARTE. Lembrando que os grandes acontecimentos da história se deram através de coletivos, grato a todos.
Venham com gás.
Henrique Manara.
Coordenação de Comunicação do XIV ENEARTE OURO PRETO MG
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
links fotógrafos colaboradores do Cabaré Polifônico
terça-feira, 5 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
texto de Wagner
variedades de arte na obra de arte coletiva, em todas as individualizações de sua
capacidade artística ele não é livre, não totalmente quanto ele pode ser, na obra de
arte coletiva ele é livre, totalmente quanto ele pode ser.
O verdadeiro objetivo da arte é universal, cada qual animado por um verdadeiro
impulso artístico que procura alcançar, através do desenvolvimento completo de
sua capacidade individual, não uma glorificação de uma capacidade individual,
mas a glorificação na arte da humanidade em geral.
A mais alta obra de arte coletiva é o drama, ele está presente em sua plenitude
somente quando cada variedade artística, em sua plenitude, está presente nele.
O verdadeiro drama pode ser concebido somente como resultado de um impulso
coletivo de todas as formas de arte para se comunicar da maneira mais imediata
com o público, cada forma artística individual pode se revelar como
completamente inteligível a este público somente através de uma comunicação
coletiva, juntamente com outras formas de arte. No drama, o objetivo de cada
variedade artística individual é completamente alcançada somente pelo
entendimento mútuo e a cooperação inteligível de todas as variedades artísticas
(WAGNER. In TREITLER, 1998, p. 1112) .
retirado do artigo
R.cient./FAP, Curitiba, v.4, n.1 p.1-16, jan./jun. 2009 1
O DRAMA WAGNERIANO E O PAPEL DE ADOLPHE APPIA EM SUAS
TRANSFORMAÇÕES CÊNICAS
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
da memória pós-Cabaré
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Cabaré no XIV ENEARTE
Cabaré Polifônico recebeu 12 artistas convidados de Universidades de todo o Brasil ontem a noite na tenda da Concha Acústica da UFOP.
A performance compôs a programação do XIV EneArte 2010 - Encontro Nacional de Estudantes de Arte.
Cabaré pelos olhos de Nayara Gerin:
mais fotos da Cia. Coelho Branco e a cobertura completa do ENEARTE em www.flickr.com/photos/r3gnews
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Cabaré no XIV ENEARTE
a Cia. Coelho Branco terá a participação especial de artistas convidados de todo o país!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
De um recorte de um ensaio...
Origem:
(Aquecimento dos atores, preparação dos instrumentos, do espaço... Plano baixo).
Ficou lindo!
Até aqui 30 minutos |
(Manara: provocação, tira os atores da “engatinhação”. Partem para a disputa).
Toda transgressão tem como base uma luta contra algo oposto.
(A bateria passou a tocar, o baixo agora é tocado com os dedos; ritmo funkeado).
(Luta.)
“-O sangue que corre na minha casa é vermelho mas é bom”
“-Calma, calma, calma...” (Abraço)
“-Vazio e calma...”. (Manara)
(Os músicos agora estão no centro da sala, tocando junto aos atores). Transgrediram seu espaço.
A disputa tem sido um elemento comum a todos os “Cabarés”
Calma para o presente... Adorno, Marcuse diziam: A arte sempre foi um lugar no qual se afirmava um mundo infinitamente melhor, o espaço da liberdade, da resistência contra uma sociedade administrada, o ultimo lugar em que é possível se afirmar uma felicidade...
Na origem sempre está a dor, o sangue, seguido da paz... Trangressão sempre envolve violência, dor, sangue... E a calma, não é o que todos buscam? A felicidade? Calma para a atualidade!
“-Calma... é o momento da calma” (Enrique)
“-Não pra mim.” (Nadja)
“-Esse é o momento que todos estavam esperando!!!” (Manara)
Mas como nem tudo é como queríamos...
(Circo dos horrores)
O Absurdo (da existência) junto a alegria.
Busca. Frustração.
Até aqui 1h |
Tristeza.
Mas por outro lado um momento sublime: (Dançam Nadja e Manara)
Resistência contra o absurdo, o caótico?
(Músicos: ritmo e melodia trabalhando juntos, ordem... Quebra, cai. Inicia tudo de novo. “-Coito interrompido” diria Elias mais tarde) Total tentativa e frustração.
Elementos para trabalhar a atualidade são mais confusos, passam talvez por muito desejo pessoal irreconhecíveis; muita expressão e pouca comunicação:
(Mariana aponta um revolver para a cabeça)
(Luis dança sozinho com um blusa)
(Nadja e Julia cantam juntas)
(Nadja é costurada por Mariana)
Horkheimer, O Eclipse da Razão[1]. Desafio: unir Origem e Atualidade. Não se perder.
(Carlinhos volta a tocar seu baixo com o arco).
(Nadja e Julia brincam; Mariana, naquilo que começou o revolver quer se jogar do alto, Luis a segura, Manara triste ao canto)
Voa Mari, voa! (É morta)
(Nadja devora sua presa)
(Show de reggae)
Bizarro esse mundo!
Tudo seria mais fácil se eu tivesse um isqueiro e uma câmera fotográfica.
1:50h até aqui |
“Próxima estação, Aurora! Srs. Passageiros com destino ao céu, favor ocupar seus lugares... Lembranças deverão ser esquecidas. A ultima estação.
Passageiros com destino ao futuro, favor esquecer seu passado agora!” (Manara)
“-Hey, você me lembra o meu pai!Ele também era assim; calado e estranho.
-Hey, por favor, me fala o que o meu pai queria me falar!” (Manara)
“-Filho, é duro, mas é a lei do oeste...”
(Faroeste)
Taí algo bem atual!
(Meninas-cachorras)
“-Vai, cachorra, vai cachorra.
-Vai potranca!” (Luis. Um cachorro?)
(Menininhas tirando foto)
2h até aqui |
(Luis-cachorrão batendo um pedaço de pau na bunda das meninas, que reclamam, sorriem, deixam...)
“-Saudade mata a morena” (Mariana)
E mais varias outras coisas que a caneta não foi capaz de acompanhar. Trata-se de um recorte, a partir de um ponto de vista (adorniano). Talvez (talvez!) melhor faria a câmera, mas provavelmente seria um recorte também. E é bom que seja assim
[1] “... tal descoberta pode acrescentar um dos dois importantes elementos ao caráter do indivíduo que a faz: resistência ou submissão. O individuo resistente se oporá a qualquer tentativa pragmática de conciliar as exigências da verdade e as irracionalidades da existência, por exemplo, a impossibilidade da moral. Em vez de sacrificar a verdade pela conformidade com os padrões dominantes, ele insistirá em expressar em sua vida tanta verdade quanto possa, tanto na teoria quanto na prática. Terá uma vida conflituosa; deverá estar pronto para correr o risco de uma extrema solidão. A hostilidade irracional que o inclinaria a projetar suas dificuldades interiores sobre o mundo é superada pela paixão de realizar aquilo que o pai representava para ele na imaginação infantil, a saber, a verdade. Esse tipo – se é que se trata de um tipo – leva a sério aquilo que lhe foi ensinado. Não desiste de confrontar persistentemente a realidade com a verdade, de revelar o antagonismo entre os ideais e as realidades. A sua própria crítica, teórica e prática, é um reafirmação negativa da fé positiva que teve quando criança”.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
A escritura polifônica de grupos teatrais contemporâneos – por Nina Caetano
Leia o texto completo na versão eletrônica de Sala Preta – Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, Eca/USP, São Paulo, n. 06.
domingo, 18 de julho de 2010
O Cabaré Polifônico é uma manifestação da performance art na qual atores, músicos, iluminadores, artistas audiovisuais e plásticos atuam como performers e, como em uma jam session do Jazz, criam sobre um tema. Este, anteriormente proposto e estudado, será desenvolvido durante determinado tempo, dentro do qual poderão ocorrer períodos de improviso e de convenções. Trata do conceito de “Cabaret” e seus possíveis significados, buscando criar ambientes polifônicos que os expressem, de forma auditiva, visual e sensorial, transformando e ressignificando momentaneamente o espaço e o tempo.
FICHA TÉCNICA:
Performance cênica: Júlia Adhara, Mariana Zippinotti e Nadja Dulci
Performance plástica: Henrique Manara
Performance musical: Maria Clara Teixeira, Carlinhos Meira e Elias Mendes
Performance audiovisual: Juliano Mendes e Enrique Marcatto
Performance de luz: Luiz Felipe Pereira
Concepção e Criação: Cia Coelho Branco
Produção Executiva: Enrique Marcatto e Nadja Dulci